Acontece-me tantas vezes. Tantas vezes que nem dou conta. Acontece toda a hora. Outras vezes quando nos apercebemos que aconteceu, é porque observamos o momento, tentamos senti-lo perfeito, mas de repente apaga-se a memória. Dura sempre pouco porque somos interrompidos com um riso ou por um barulho de fundo. Novamente, acontece-me muitas vezes. Principalmente, quando penso. Aí pareço um robô desligado. TUDO PARA. Há pessoas que pensam muito, e que tem muitas memórias, mas comigo não acontece. Imagino logo que elas estão a exagerar um pouco pois não acontece comigo. Será que sou eu diferente? Concordo com o meu íntimo, Ou não! Não sei! Estou na fase das dúvidas e das incertezas. Preciso de ouvir alguém próximo. Não um colega, nem um desconhecido. Preciso de ter comigo o meu verdadeiro amigo (a) e deixar acontecer o momento. O momento não vem propositado. É bom quando ele dura pouco, pois se isso não acontecesse não haveria momento, haveria uma história. Poderá ser o meu melhor amigo e a minha melhor amiga, ou mesmo, as pessoas mais importantes da minha vida, os meus pais e a minha e irmã, a proporcionar os momentos. Mas geralmente, a vida não nos conduz a momentos. Mas sim conduz-nos a aprender a vivê-los. Para isso são preciso palavras. Falar e escutar. Mais do que palavras certas e discursos sentidos, não valerão eles para nos ajudar a crescer? Eu penso que sim. Quando se refere que uma palavra é de prata significa a obrigação de a escutar. E o silêncio? Ora o silêncio… É ouro! Para ouvir é preciso escutar, sentir, praticar e crescer. Ao crescermos também ensinamos e oferecemos um sorriso a quem nos ama de verdade. Tenho 15 anos e pouco ainda descobri. Definitivamente, sinto que vou esperar, tranquilamente e sem pressas porque esta é inimiga da perfeição, pelos momentos que irei passar. Ainda não cresci tudo. E quando for muito velhinha, vou ter uma história para contar aos meus 300 netos e bisnetos. Até lá, tudo é um momento.
Cris.
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