30 de junho de 2011

Mãe!

Talvez não entendas porque insisto em escrever, mas não é por isso que paro. Gosto de contrariar todos os aspectos que refutas em mim. Não gosto que me digas o que devo fazer nem com quem devo andar. Gosto de me sentir livre, como um pássaro pronto para voar. Não gosto que estejas sempre a perguntar se estou bem nem que digas que me amas todo o momento. Não gosto de me sentir presa a um lugar que não pertenço. Não gosto que reclames o facto de eu não gostar da tua comida. Não gosto que me pressiones a toda a hora, que me mandes estudar, que me mandes acender o lume. Não gosto que digas que deve ser assim...

Mas gosto que te preocupes comigo, que sejas chata a todo o momento. Gosto do facto de nunca me deixares sozinha, de estares sempre a aconselhar-me, de estares sempre a meter-te na minha vida. Gosto tanto disto que exclui todos os 'não gostos' que tenho acerca de ti. Tu amas-me tanto, Mãe, e queres o melhor para mim. Eu aceito e agradeço todos os dias por ter uma mãe como tu. Para mim não há melhor amiga que tu, estás sempre comigo, em todo o lado. Nunca me viras as costas e contigo eu falo de tudo. Sabes a minha vida detalhada e é dificil não saberes mais. Eu acabo por contar. Eu confio em ti, Mãe. Amo-te tanto!

3 de Janeiro de 2011

1 comentário:

carina disse...

é lindo oque escreveste sobre a mae. bjinho mana