9 de agosto de 2009


Não preciso de mais nada!
Já tenho tudo.

Do que vale as riquezas, extravagancias comparadas aos sentimentos que estou a viver agora?
A verdade, é que, agora, sem ti já nada faz sentido. O meu sorriso depende da tua disposição, o meu humor depende do teu sorriso. Chegaste e eu nem dei conta. A verdade é que já estás presente, na minha vida, há muito tempo.
Sempre que chegava aquela aula, vinham à minha mente as ilusões, e aquela esperança que tudo podia acontecer. Depressa fazia para esquecer porque sabia que não iria resultar.
Não me lembro do que aconteceu depois. Lembrava-me se tivesse sido especial desde o principio.
Mas este sentimento era confuso. Neste dia desejava, naquele dia ignorava.
O tempo passou, e o carinho aumentou.
Cada vez, me sentia mais próxima e feliz quando estava perto dele. Já, naquela altura, ele fazia-me feliz se eu saber.
O sorriso, o Olhar, as conversas, a maneira natural dele, o Cheiro.. Tudo me fez apaixonar.
Estava bastante feliz, até ao ponto de toda a minha felicidade desvanecer-se . Tudo aquilo que idealizava, terminou. Tudo aquilo que sonhei, evaporou-se. Sentia-me perdida porque ele dava-me esperanças e do nada apagou com todas as histórias que iriam resultar dali.
Passaram-se semanas, e nada adiantou. Tudo estava normal. Como dantes...
Quando, finalmente, desisti, ele declarou-se.
Subitamente, no dia seguinte, considerava-me a "rapariga mais feliz do mundo" - uma frase comum de toda a humanidade após de uma estrondosa felicidade ocorrida recentemente.
Soltava toda a felicidade que tinha na carpete branca do meu quarto, pulava na cama, dava (mais) beijinhos a minha mãe do que o normal, andava com um sorriso estampado no rosto, até hoje.
Sou tão feliz, e nem me tinha apercebido disso. Ele faz-me tão feliz, que tenho felicidade para dar e vender. :)
Com isto aprendi, que nunca se deve perder a esperança... Pode-se desistir, mas há sempre a esperança de ..

amo-te psn *


te amo hermana :)
Há sempre dois tipos de discursos:


o pequeno: Obrigado!

o grande: Muito Obrigado!


Raul Solnado.
Para sempre um grande actor,
um grande homem.

1 de agosto de 2009

Hoje, sentei e chorei. Há muito tempo que não o fazia. Finalmente, mergulhada na minha cama e abraçada às almofadas, pensava no porquê que chorava. Que seria?! Sentimento de culpa? Tristeza? Saudades? Crises da adolescência? Mau humor devido a uma zanga recente? Absorção de histórias que fazem com que eu penso que estou a agir correctamente? (que confusão!). Não sei porquê a razão de algumas coisas... Tenho medo de estar a ser "calcada" pelos outros, tenho medo de fazer "figura de parva", medo de desapontar as pessoas que mais amo neste mundo. Continuo deitada, enquanto uma após outra lágrima corre pela minha face abaixo. Penso naquilo que me faz bem.
Por vezes, relembro, também, situações embaraçosas que só pedia para nunca ter nascido. Geralmente, penso nas pessoas que amo e, virando-me para o lado da janela, dá-me vontade de chorar, de novo. Naturalmente, quando estou assim é porque errei com elas. Apesar de eu saber que foi sem intenção, sinto-me mal. Sinto vontade de desaparecer e não voltar mais. Penso que sou um pouco orgulhosa, pois quando isso acontece, raramente, tenho receio de ir pedir desculpa. Por um lado, negativo, o que adianta pedir desculpas a essa pessoa se o mal já está feito? Por outro lado, positivo, é um alívio ouvir um "não faz mal.". Sem dúvida, que prefiro pedir desculpa, embora me custe. Sendo assim, pensando que fica tudo bem, no meu íntimo sinto-me mal, porque sei que falhei com essa pessoa. A perfeição não é possível existir, mas queria tentar ser um pouco dela. Há actos que desejava mudar em mim...
Passo horas no meu quarto, deitada na minha cama ou no meu puff, a pensar. Penso e imagino se a minha vida fosse
diferente. Ninguém imagina como eu fico feliz por ter esta vida. Posso não ter grandes luxurias mas tenho quem me ame realmente. Mas o amor não é tudo. O amor, de facto é muito importante, mas a união de uma família é a maior dádiva que podemos ter. Tantas vezes que penso, quando estou deitada na cama ou no puff, nas crianças de países em desenvolvimento, que não têm nada.
Do que é que me posso queixar? Eu tenho tudo para ser feliz. Tenho uma família que eu amo, amigos que adoro, namorado do melhor, casa, comida e consecutivamente, lazer a t
oda a hora! Consigo ser Feliz, apesar dos problemas que tenho, que por vezes penso ser um dilema e que comparados a outros sofrimentos, eu estou no paraíso! Cansada de olhar para estas paredes cor-de-rosas, que durante horas são a minha companhia, pego no meu livro. Há cerca de um ano, que pego naquele livro, da minha escritora favorita (Margarida Rebelo Pinto), e por incrível que pareça, ainda não avancei do primeiro capítulo. "O diário da tua ausência" é um livro tão emotivo para mim que ainda não tive coragem de o terminar (nem sequer ainda sei o nome da personagem principal!). Gosto de ficar a olhar para a capa do livro, porque faz-me abranger o infinito, mergulho nas profundezas do meu pensamento, no qual só caio na realidade, quando a minha mãe me chama da sala de estar. Instantaneamente, corro até a porta, com a sensação que ela estava a chamar por mim à meia hora, e pergunto-lhe o que quer, ainda com a cara vermelha de chorar. Evito que ela olhe para mim, pois já sei que fica preocupada comigo e insiste que lhe conte o que se passa. Nestes momentos, prefiro ausentar-me, silenciosamente, e regressar até ao meu quarto onde me encontro, novamente com os meus pensamentos. Lembranças que me ajudam a memorizar todos os factores importantes que têm acontecido recentemente, bons ou maus. Como estou cansada de chorar, resolvo rir. Eu sei que sou um contraste de pessoa. Talvez goste de me sentir mal, para a seguir sentir o gozo de estar na maior! (lol). Ponho o meu CD favorito e danço até a hora do jantar. Aprendo muito nestas tardes de Verão! Acho que aprendo a crescer mais um pouco e tirar a minha própria conclusão daquilo que realmente fiz, e as consequências que isso veio trazer. Erro, Desanimo, Animo! Danço em cima do meu tapete branco, e olho para o grande espelho (idealizava desde pequena em ter um igual no meu quarto) para acompanhar todos os movimentos do meu corpo. Sentir uma boa música, e pensar, novamente (coisa que PENSO que faço muito= pensar), naquilo que sou hoje, e imaginar, naquilo que serei amanha!
Cris.